A se eu soubesse medir as consequências
E se elas fossem poucas para tentarmos de novo;
E não a nada para reverter
Reverter seria mexer na agonia
Buscar pontes agudas?
Ou pontes planas?
Só tenho um caminho...
Caminho sem luz
As hostes já não servem mais
As palmas já não fazem diferença
Tudo está quadrado
Quadrado como um dado...
Seis lados sem destinos
Destino com enigmas brutos
No barulho do trem...
Nos trilhos enferrujados
Buscar algo perdido? Talvez.
É como perder algo insubstituível
É como se o coração apertasse a cada suspiro.
A se eu soubesse medir as consequências!
Um comentário:
Ah se as consequencias fosse apenas escritas, se fossem ao menos esquecidas, me fazia feliz. Não pelo fato de ser, mas apenas por insistir em permanecer.
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