segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Consequências

A se eu soubesse medir as consequências
E se elas fossem poucas para tentarmos de novo;
E não a nada para reverter
Reverter seria mexer na agonia

Buscar pontes agudas?
Ou pontes planas?
Só tenho um caminho...
Caminho sem luz

As hostes já não servem mais
As palmas já não fazem diferença
Tudo está quadrado
Quadrado como um dado...

Seis lados sem destinos
Destino com enigmas brutos
No barulho do trem...
Nos trilhos enferrujados

Buscar algo perdido? Talvez.
É como perder algo insubstituível
É como se o coração apertasse a cada suspiro.
A se eu soubesse medir as consequências!

Um comentário:

Cassiano Q. Coelho disse...

Ah se as consequencias fosse apenas escritas, se fossem ao menos esquecidas, me fazia feliz. Não pelo fato de ser, mas apenas por insistir em permanecer.